12º dia: Amor, o invicto!

quarta-feira, agosto 21, 2013 Rica Matsu 3 Comentarios



Acabou. Depois de chegar ao extremo da intolerância, acabou. Terminou. E foi feio! Muitos irão dizer que é só uma fase. Ou que ainda tem volta. Aqueles mais otimistas darão aquela força: vai sair dessa, bola pra frente, terminou um ciclo etc. Terminar um relacionamento é osso! Diante do fato consumado, resta o poder de escolha. O que fazer? Escolher a alternativa mais inédita. A opção pelo novo é a renúncia a velhos comportamentos que culminaram no fim.

Guerra dos Farrapos

Ciúmes, incompatibilidade de gênios, competição, vaidades, falta de atenção. São tantos os prováveis motivos de terminar um relacionamento que precisaria escrever um artigo com um alfabeto inteiro de anexos. Quando sentimos que o fim se aproxima, enchemos nossas bagagens de munição a espera do início da “Guerra dos Farrapos”. O que fazer, depois de mortos e feridos, é o que causa toda essa náusea emocional.

O campo minado

Ninguém gosta de chegar ao fim de alguma coisa que, na teoria, faz bem. A insegurança de perder e não conseguir de volta aquilo que nos nutri, fica bem ali esperando tudo terminar. Vem aquele pensamento torturante de que quando estamos comprometidos aparecem todos os pretendentes da Terra, e solteiros vivemos sempre no modo “E agora?”. Quando a briga é feia temos as duas opções: tentar voltar ou recomeçar do zero. É aquela tia falando que os dois se amam, aquele amigo ousado que já te apresenta a musa solução de todos seus problemas. De qualquer jeito, haverá “os que sabem mais” do que você.


As falsas estratégias

Muitos recorrem a esbórnia como catarse de tudo que ficou nas nuvens da rotina. Reclusão também é uma das alternativas cavernosas. O álcool parece se transformar em leite materno, essencial para sobrevivência. Mas a verdade dói, e coquetéis molotov como estes só têm efeito moral. A rebelião de sentimentos volta com tudo, fazendo pressão para que se tome alguma atitude. Quanto mais combate, novos soldados estarão de prontidão com armas para fazer reagir. É aí que entra a elaboração de um plano.

O plano

Para traçar este plano é preciso encontrar aliados confiáveis para explicar tudo de forma confortável. Desde a história do conflito até sua situação atual. Pode recrutar a família, os amigos e até um terapeuta quando necessário. O modelo de dar um tempo ao tempo, ou da ressaca recarregável não funciona mais. O importante é compartilhar os sentimentos, abrir o coração e esvaziar a mente. Esse é o plano! O vazio gera espaço para que venha o novo. Caso seja um retorno, será para um espaço amplo e arejado. Se for uma nova pessoa, virá preencher de forma plena.


A vitória

Vale aquela máxima: “Quando foi a última vez que você tentou alguma coisa pela primeira vez?” Relacionamentos nos deixam viciados em determinados comportamentos. Nos momentos críticos as influências nos chegam aos montes. É um tal de tem que fazer isso, tem que ser assim. Agora você sabe. É preciso agir com estratégia para não se perder pelo caminho e retornar ao mesmo ponto de partida. Seja empático, reveja suas necessidades. Crie um novo jeito de lidar com a situação. Sem pensar em guerra, imagine harmonia e celebração.

rica

3 comentários:

  1. Meu caríssimo amigo, Rica, esse texto está muito bom!!! Quanta inspiração, heim, meu amigo?? São suas ideias que refletem muito a vida que temos, os nossos conflitos. Quem ler de forma desatenta, não perceberá que isso se encaixa em todos os campos da vida. Por quê? Pelo motivo de sermos seres amantes em tudo o que fazemos. Mas que por vezes podemos colocar falsos amores com pitadas de egoísmo, orgulho, soberba pura, autossatisfação simplesmente com a finalidade única e puramente introspectiva com retrospecto de uma vida ainda na fase da infância, sem maturidade alguma. Ufa!!! Gostei!! Sabe... Muito me ajudou. É preciso redirecionar a própria vida. Que assim seja!!!

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  2. Sou eu, novamente, só explicando. Não quis dizer quando falei da fase da infância que é um período do ser humano egoísta, não!! Jamais! Quis dizer da infância como uma fase na vida do ser humano que não corresponde com a cronologia, mas sim, algo metafórico. Pois crianças são adultos e adultos são crianças ou deveriam ser - pela pureza do seu amor, pela sua inocência. Usei o termo infância como um período sinônimo a fase iniciais sem maturação. Mais abstrato e subjetivo. Saudações!

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    1. Fico muito feliz que essas palavras tenham te ajudado! Isso me faz ganhar o dia! =D
      Tem muito disso mesmo. É só lembrar das crianças quando brigam. Depois de alguns minutos estão rindo de novo e fazendo as pazes. Brincando. Essa leveza que temos que trazer para nós, penso eu. Mesmo que haja um término de relação, aprendemos muito com isso. O que terminou está feito, está pronto, concluído. Então é só dar espaço para o novo! Saudações! Obrigado pelo comment! Abs

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